sexta-feira, 29 de maio de 2009

RIO TÂMISA-EXEMPLO DE DESPOLUIÇÃO FLUVIAL


Despoluição do Tâmisa levou mais de 150 anos


EXEMPLO DE DESPOLUIÇÃO FLUVIAL


O Tâmisa voltou a ser usado como área de lazer pelos londrinos

Dos tempos do 'Grande Fedor' – como o Tâmisa ficou conhecido em 1858, quando as sessões do Parlamento foram suspensas por causa do mau cheiro – até hoje, foram quase 150 anos de investimento na despoluição das águas do rio que cruza a cidade de Londres.
Bilhões de libras mais tarde, remadores, velejadores e até pescadores voltaram a usar o Tâmisa, que hoje registra 121 espécies de peixe em suas águas.
Se a poluição começou ainda nos idos de 1610, quando a água do rio deixou de ser considerada potável, a despoluição só foi começar a partir de meados do século 19, na época em que o rio conquistou a infame alcunha com o seu mau cheiro.
A decisão de construir um sistema de captação de esgotos também deve muito às epidemias de cólera das décadas de 1850 e 1860.
Espinha dorsal
A infra-estrutura construída então continua até hoje como a espinha dorsal da rede atual, apesar das várias melhorias ao longo dos anos.
Na época, os engenheiros criaram um sistema que simplesmente captava os dejetos produzidos na região metropolitana de Londres e os despejava no Tâmisa outra vez, quilômetros abaixo.
Na época, a solução funcionou perfeitamente, e o rio voltou a se recuperar por alguns anos.
No entanto, com o crescimento da população, a mancha de esgoto foi subindo o Tâmisa e, por volta de 1950, o rio estava, mais uma vez, biologicamente morto.
Foi então que as primeiras estações de tratamento de esgoto da cidade foram construídas.
Volta do salmão
Vinte anos depois, em meados da década de 1970, o primeiro salmão – um peixe conhecidamente sensível à poluição – em décadas foi flagrado no Tâmisa.
Hoje, encontrar salmões no rio não causa mais nenhum espanto, mas ainda assim, a Thames Water, a empresa de saneamento de Londres, continua investindo pesado no sistema de esgoto.
"Desde 1989, quando a empresa foi privatizada, investimos mais de 1 bilhão de libras esterlinas (cerca de R$ 5 bilhões)", afirma Peter Spillett, diretor de Meio Ambiente, Qualidade e Sustentabilidade da Thames Water.
Com a credencial de responsável por um rio que há poucas décadas era tido como morto e hoje voltou a abrigar centenas de espécies, Spillett foi pessoalmente a São Paulo dar palestras sobre despoluição e conheceu o Tietê de perto.
"Essencialmente, o Tietê é muito poluído porque não há controle eficiente dos dejetos industriais e domésticos. Você tem montes de efluentes lançados nesse rio relativamente pequeno e, daí, ele está biologicamente morto."

centros dispersores de água na Europa

A hidrografia da Europa é marcada pela grande quantidade de rios. Apesar da existência de elevadas altitudes, o relevo europeu caracteriza-se por áreas com menos de 200m acima do nível do mar. Essas áreas representam 2/3 de seu território e, em grande parte, são constituídas por planícies fluviais. As regiões mais elevadas do relevo europeu, como os Alpes, os Pirenéus e o Planalto Central da Rússia, funcionam como importantes centros dispersores de água. Eles são a nascente de grandes parte dos rios existentes nesse continente.
De modo geral, as capitais européias são banhadas por rios importantes, como é o caso dos rios Tamisa (Londres), Sena (Paris), Spree (Berlim) e Danúbio (Viena, Budapeste, Belgrado). Os rios europeus são historicamente importantes como meio de transporte, o que facilitou o desenvolvimento do comércio e da indústria. Além dos rios, o norte do continente possui importantes lagos, em sua maior parte de origem glacial.
O continente apresenta igualmente uma complexa rede hidrográfica, com grandes rios como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que atravessa territórios (ou delimita fronteiras) da Alemanha, Áustria, República Checa, Croácia, Hungria, Sérvia, Romênia, Bulgária e Ucrânia. O rio Volga é um dos maiores rios da Europa. Começa no Lago Ládoga e atravessa de cima a baixo o oeste da Rússia até ao Mar Cáspio..
Se comparados aos rios tropicais, não há, na Europa, rios muito extensos nem de grande volume de água. Apesar disso, os cursos fluviais são muito aproveitados como vias de comunicação e fontes produtores de energia.
A Europa apresenta uma grande quantidade de
rios, que deságuam ora diretamente no oceano, ora em lagos, mares ou outros rios. Desse emaranhado fluvial, destacam-se as bacias:
do
rio Reno, que nasce na Suíça, serve de fronteira entre a França e a Alemanha, onde banha uma das regiões mais industrializadas de toda a Europa, e deságua nos Países Baixos (porto de Roterdã). Por ser largamente utilizado na navegação, o Reno interliga-se a outros rios através de canais.
do
rio Danúbio, que nasce no maciço da Floresta Negra, na Alemanha, drena importantes rios do centro-sul europeu e deságua no Mar Negro. Além da Alemanha, banha os seguintes países: Áustria, Eslováquia, Hungria, Sérvia, Bulgária, Romênia e Ucrânia.
do
rio Volga, o maior rio europeu, cuja nascente se localiza nas planalto de Valdai, na Rússia, drenando muitos afluentes até deságuar no Mar Cáspio.
Merecem menção ainda, por passarem em capitais ou cidades importantes da Europa, os rios
Tâmisa, Elba, Mosela, Vístula, Sena, Loire, Ródano, , Tibre, Douro, Tejo, Ebro, Dnieper, Ural, entre outros.
Além da grande quantidade de rios e de mares, a
hidrografia europeia apresenta ainda muitos lagos, como os de Constança(entre Suíça e Alemanha), de Genebra((entre Suíça e a França), Como e Garda, na Itália, de Zurique, na Suíça, e os lagos glaciários que ainda aparecem nas planícies do noroeste da Rússia, o Ládoga,na Rússia, o maior lago da Europa, na Escandinávia e sobretudo na Finlândia, considerada "o país dos lagos"(cerca de 60 mil lagos), por concentrá-los em maior número.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Lagos europeus






















Lago Constança (entre Suíça e Alemanha)





O Rio Volga é o mais extenso rio europeu (3.688 km). Nasce no Planalto de Valdai, atravessa a planície russa e desemboca no Már Cáspio.
O Rio Reno é o mais importante rio europeu, devido ao intenso transporte de matérias-primas e produtos industrializados através dele. Nasce nos Alpes (suiços), atravessa o Lago Constança, passa por um pequeno trecho da França, liga a grande região industrial da Alemanha e desemboca no Mar do Norte (na Holanda), junto à sua desembocadura encontra-se o Porto de Rotterdã, o maior da Europa.
O Rio Danúbio é o "internacional" da Europa, pois atravessa vários países: Alemanha, Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Iugoslávia, Bulgária e Romênia. Banha as cidades de Viena, Budapeste e Belgrado. Sua foz faz a fronteira entre a Romênia e a Ucrânia.
Alguns rios banham cidades importantes, como:
•Rio Tejo: Lisboa
• Rio Tâmisa: Londres
• Rio Pó: Norte da Itália
• Rio Sena: Paris
• Rio Tibre: Roma
• Rio Vístula: Varsóvia>
Em geral são rios de planícies favorecendo a navegação e escoamento dos produtos. Porém os Alpes e Pirineus são aproveitados como formadores de quedas d’água aproveitadas na geração de energia em usinas hidrelétricas
.Canal Reno-Meno-Danúbio
No continente europeu há a ligação do Mar do Norte até o Mar Negro através dos rios Reno, Meno e Danúbio. Embarcações de carga partem regularmente do porto de Rotterdã, na Holanda, seguindo pelos rios Reno, Meno e depois pelo canal de 171 km de extensão, entrando no Danúbio e alcançando o Mar Negro
.LAGOS
País dos Lagos( cerca de 60.000 lagos), com aproximadamente 40.000 km de origem glacial, é a Finlândia.
Na Rússia, situam-se os maiores lagos europeus, como Ladoga e Onega.
Na Suiça, em plena região alpina, estão lagos de rara beleza, como o Genebra e o Constança.
LITORAL
O litoral apresenta muitos recortes, daí a Europa contar com 19% de suas terras em forma de penínsulas e 18% em forma de ilhas.
litoral da Noruega caracteriza-se pela presença de fiordes, que são antigos vales glaciais.
Ligando o Mar Negro ao Mar de Mármara, temos o Estreito de Bósforo e, ligando o Mar de Mármara ao Mar Egeu, o Estreito de Dardanelos.
O Estreito de Gilbratar está situado entre a Espanha e Marrocos (África), enquanto o Canal da Mancha fica entre a França e a Inglaterra.


HIDROGRAFIA DA EUROPA